Os candidatos ao Senado Federal pela coligação “Somos Minas Gerais”, o ex-presidente Itamar Franco e o ex-governador Aécio Neves, defendem melhor distribuição de recursos a estados e municípios. Os dois participaram, nesta sexta-feira (30/07), em Belo Horizonte, de encontro com cerca 500 lideranças municipais e apoiadores da campanha da coligação. Diante de dezenas de prefeitos e vereadores, Aécio Neves e Itamar Franco garantiram que, se eleitos, levarão ao Senado Federal o debate sobre a revisão do pacto federativo para garantir melhor distribuição dos impostos federais entre estados e municípios. Atualmente, cerca de 70% dos tributos arrecadados no país estão concentrados em poder da União.
“Falta ao Congresso Nacional uma agenda clara e definida em favor, por exemplo, do equilíbrio dos poderes e daquilo que tenho dito permanentemente – o mais necessário ao país de hoje – o reequilíbrio da Federação. Não podemos continuar vivendo num país onde 70% dos recursos tributários estão concentrados nas mãos da União, permitindo que Estados e municípios vivam, hoje, em situação quase de penúria. Ou enfrentamos a questão da recomposição da Federação e do reequilíbrio dos Estados, municípios e União, ou vamos estar sempre perdendo tempo para construir um desenvolvimento que seja realmente para todos”, afirmou Aécio Neves em seu pronunciamento.
Reforma tributária
Aécio Neves ressaltou que a distribuição justa dos tributos arrecadados no país permitirá aos municípios e Estados maiores avanços nas áreas social e de infraestrutura. A revisão do pacto federativo é uma antiga bandeira do ex-presidente Itamar Franco e foi amplamente defendida por Aécio Neves e Antonio Anastasia nos últimos oito anos.
Apesar da morosidade do governo federal em aprovar a reforma tributária, o ex-governador lembrou aos prefeitos e lideranças presentes que Minas conseguiu avançar em todos segmentos nos últimos anos. Segundo ele, a permanência de Antonio Anastasia é fundamental para o Estado continuar avançando em áreas prioritárias de governo como infraestrutura, saúde, educação, saneamento e segurança.
“Só existe um caminho para garantir a continuidade dos avanços de Minas e esse caminho responde pelo nome de Antonio Anastasia. Os mineiros não querem que Minas retroceda e não queremos ver novamente páginas das quais não temos saudades para ilustrar a política mineira”, afirmou Aécio Neves.
Avanços
Ao lado de Itamar Franco, Aécio Neves lembrou os importantes avanços obtidos pelo Governo de Minas em áreas sociais e de infraestrutura, o que garantiu ao seu governo 92% de aprovação entre os mineiros. Segundo o ex-governador, os avanços obtidos pelo Governo de Minas são hoje reconhecidos e acompanhados pelo governo federal e organismos internacionais como ONU e Banco Mundial, entre outros.
“Construímos obras ao longo desses anos, o Proacesso está ligando os municípios mineiros, avançando, a telefonia celular alcança todos os853 municípios. Melhoramos a segurança que regrediu a criminalidade a patamares de 10 anos atrás. Avançamos no atendimento à saúde e somos pelos dados do Ministério da Educação o Estado que tem o melhor ensino fundamental do país e, por isso, não podemos permitir que Minas não dê continuidade ao que já foi feito”, afirmou Aécio Neves.
Municípios querem Anastasia
Durante o encontro político, prefeitos de várias regiões do Estado destacaram a importância de Minas andar de mãos dadas com o governador Antonio Anastasia. “Precisamos dessa Minas forte e de pessoas competentes. Não podemos abrir mão de manter no Governo uma pessoa de tamanha competência como Antonio Anastasia”, disse o prefeito de Capelinha, Pedro Vieira (PSDB).
O prefeito de Entre Rios de Minas, Mário Augusto Alves Andrade (PTB), afirmou que a reeleição de Antonio Anastasia é fundamental para que todos os municípios mineiros, sem distinção partidária, se desenvolvam. “Enxergamos em Antonio Anastasia a continuidade do governador Aécio Neves. É um candidato de postura, excelente. Tenho certeza de que essa continuidade vai trazer para os municípios um suporte para se desenvolverem ainda mais”, afirmou.